domingo, 9 de junho de 2013

UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA (ou alisando e batendo na Prefeitura do Rio)


Antes que alguém vá dizendo que o blog só bate, vamos esclarecer. Este blog é apolítico. Elogia ou malha aquilo que vê e observa. O que o blog quer é que o dinheiro dos impostos que pagamos (e não são poucos) seja bem aplicado e que dê retorno ao cidadão pagador de imposto.
E vamos seguir. Parabéns à Prefeitura do Rio que, na última 6a feira (7.06.2013), lançou uma licitação para a colocação de parquímetros no Rio. Teve humildade em reconhecer que qualquer forma de cobrança de estacionamento em locais públicos que não sejam parquímetros são sujeitos a erros, roubos achaques de flanelinhas, entre outras coisas. E copiar o que dá certo em outros locais não é feio. Parquímetro é usado no mundo há mais de 70 anos (a primeira patente é de 1928) e funciona direito. Por que não aqui?
O parquímetro coloca ordem urbana no uso de calçadas e vias públicas, um assunto que nos absorverá por alguns posts futuros. Parabéns de novo.
Por outro lado, vamos dar uma cutucada no Governo do Rio, na Prefeitura do Rio e nos nossos políticos da Câmara dos Vereadores. Na semana passada, aprovaram uma lei que dá 4 feriados durante a Jornada Mundial da Juventude. A mesma lei, dá poderes ao Prefeito para decretar outros feriados ao longo de Copa do Mundo e Olimpíadas.
Uma das alegações para esta profusão de feriados é que o afluxo de pessoas para o Rio provocará colossais engarrafamentos, principalmente nas vias de entrada e saída da cidade. Também, por conta de uma marcha em Copacabana durante a mesma Jornada, a maior parte das pessoas se deslocarão de ônibus.
Quem vai pagar a conta de milhares de empresas, principalmente prestadores de serviços, que terão que fechar suas portas nestes dias? O prejuízo das pequenas empresas será imenso, com queda de receita e com custos fixos (aluguel, IPTU, condomínio) que não têm feriados nem fins de semana.
Isto comprova o que sempre falei, que a melhor maneira de deslocar-se em uma cidade grande e com uma geografia como o Rio é via trilho por baixo da terra, ou seja metrô.
O modelo de ônibus está esgotado e o que se faz com BRTs e BRSs é metrovizar vias existentes com ônibus. Não adianta dizer que estes sistemas funcionam bem em Curitiba. Em comentário próximo, explicarei porque este sistema foi implantado em Curitiba, quando e porque deu certo. E comentarei porque o metrô é ainda a melhor opção, e não adianta falar de custos. Isto, pelo menos, eu entendo bem.

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