Ao pensar em qual seria o primeiro artigo para este blog que pretende tratar da infra estrutura diária que nos afeta, nada mais óbvio do que abordar o assunto de que, usualmente, os governos – quaisquer que sejam eles: federal, estaduais ou municipais – sempre se colocam contra quem os sustenta. Existe um ditado norte
americano que diz: “A única certeza na vida são a morte e os impostos”.
E este ditado resume estas
verdades, pois iremos morrer algum dia e, ao longo da vida, do momento em que
nascemos ao momento em que morremos, nós iremos pagar impostos todos os dias de
nossas vidas.
Já no hospital, mesmo que
seja um público, ao sairmos dele nossos pais já levam para casa um receituário
e já compram atadura, gaze, fralda descartável, uma pomada contra assadura ...
e tudo isto tem imposto embutido. Ao morrermos, de cara, alguém compra uma urna
funerária, o popular caixão do defunto e, segundo recentes reportagens
publicadas em jornais diários, a urna contém embutida cerca de 36% de impostos.
Ou seja, comprou um caixão de defunto por R$ 1.000,00, em torno de R$ 360,00
vão para o governo.
Andamos pelo país todo e
vemos sempre aquelas propagandas governamentais que, invariavelmente, contem a
frase: “fazendo isto para você”. Nesta época de governos orientados pelo
marketing rasteiro, isto é a maior enganação para o cidadão pagador de
impostos.
Os governos somente existem
para prover as infra estruturas básicas aos cidadãos e estes financiam estas
necessidades básicas pagando impostos. E quais são estas necessidades básicas?
São as funções de qualquer governo democrático – educação, saúde, segurança,
transportes, administração de justiça e regulação. E o resto, bem, já deu para
perceber que quem escreve isto é partidário do estado básico em suas funções
históricas.
Aqui no Brasil, se olharmos
bem, o estado brasileiro já terceirizou a maior parte das suas funções básicas
e atacou outras áreas, onde não deveria estar atuando.
Resumo da história, quando
ataca as áreas onde deveria atuar dia e noite, o faz na base do “estou dando
isto a você” ou “cuidando de você”. Na minha opinião, ninguém tem que ser
cuidado, ou tratado como se fosse um irresponsável que necessita de um
estado-pai provedor e cuidador.
Desta forma, o estado
brasileiro, atualmente, não provê o básico aos seus cidadãos na sua luta
diária, e quase sempre está na posição de confronto com quem o sustenta.
Enquanto este blog existir,
será destes assuntos diários da infra estrutura que nos afeta, que iremos
tratar, tentando sempre descomplicar, mostrar coisas que não reparamos na
correria diária e, tentando sempre colocar um pouco de bom humor ou galhofa,
pois se não fizermos uma crítica com humor, ficaremos doidos, tal a quantidade
de maluquices que, ao longo dos últimos tempos, estamos observando e coletando
para iniciar este blog.
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